É a garça europeia mais abundante e espalhada. É a maior de todas as garças que ocorrem em Portugal, tendo 90–98 cm de comprimento e 175–195 cm de envergadura. Ave de patas longas e pescoço muito comprido que termina num bico em forma de punhal. Apresenta a cabeça e pescoço esbranquiçados com marcas escuras que contrastam com as asas e dorso cinzentos. Em voo, recolhe o pescoço em forma de “S”, distinguindo-se assim das cegonhas que voam com o pescoço estendido.
A garça-real perfere rios pouco profundos, com árvores nas margens. Zonas de margens pouco inclinadas, não obstruídas pela vegetação muito densa. Estas incluem rios, ribeiros, deltas, pântanos, estuários, lagos, represas, albufeiras, zonas inundadas, arrozais,etc.
Alimenta-se de peixe, anfíbios, pequenos mamíferos, répteis, insectos e, ocasionalmente, crustáceos, moluscos, minhocas e aves.
Esta espécie encontra-se em expansão no rio Vez e é principalmente uma espécie inverneira.
As principais ameaças a esta espécie são a destruição do habitat e a perseguição humana.